"No mundo da luz não existe lugar para o cativeiro da alma." M.V.B.

terça-feira, 31 de maio de 2011

NÃO ESPERE...

Não espere o sofrimento chegar
para encontrar o caminho certo.
Não espere a dor lhe maltratar
para descobrir que está na trilha errada.
Analise com cuidado o solo em que pisa
e veja se caminha realmente
na estrada da sua felicidade e paz,
antes que a vida se incumba de lhe alertar.
Márcia Villas-Bôas

domingo, 29 de maio de 2011

UMA MENSAGEM PARA HOJE - 29 de maio de 2011

Algumas pessoas decidem estar no mundo para viver, 
outras para sofrer.
E pensam que é seu destino sofrer.
Isso é pura ilusão !
Só quando você decidir, você deixa de sofrer.
Porque você é livre !
(Roberto Shinyashiki)

sábado, 28 de maio de 2011

OUSAR A LIBERDADE

Já os antigos nos ensinavam que um corpo são depende de uma mente sã. Se agora eu perguntasse: "Qual dos leitores sabe que tem uma mente sadia?" Na certa muitos dedos se levantariam. "Eu!... Eu!... Eu!..."E o que é, na verdade, uma mente sadia?
Richard Bach, em seu livro "Ilusões", nos conta uma história interessante. Diz ele:

"Uma vez havia uma aldeia de criaturas no fundo do leito de um grande rio cristalino. A corrente do rio passava silenciosamente por cima de todos eles, ricos e pobres, bons e maus. Cada criatura, a seu modo, se agarrava fortemente às plantas e pedras no fundo do rio, pois agarrar-se era seu modo de vida e resistir à corrente era o que cada um tinha aprendido desde que nascera. Mas uma das criaturas disse, por fim: 'Estou farto de me agarrar. Embora não possa ver com meus próprios olhos, espero que a corrente saiba para onde está indo. Vou soltar-me e deixar que ela me leve para onde quiser. Se me agarrar, morrerei de tédio!'
As outras criaturas riram-se e disseram: 'Louco! Se você se soltar, essa corrente o lançará sobre as pedras e sua morte será mais rápida que a causada pelo tédio!'
Mas ele não lhes deu ouvidos, soltou-se e foi lançado sobre as pedras. Mas com o tempo, como ele se recusasse a tornar a se agarrar, a corrente o levantou, livrando-o do fundo, e ele não se machucou mais.
As criaturas exclamaram: 'Vejam, um milagre! Uma criatura como nós, e no entanto voa! É o Messias que chegou para nos salvar!'
E ele disse: 'Não sou mais Messias do que vocês. O rio tem prazer em nos erguer à liberdade, se ousamos nos soltar. O nosso verdadeiro trabalho é essa viagem, essa aventura!'

Esta história retrata a vida de todos nós. Vivemos agarrados tenazmente a tudo aquilo que nos ensinaram como sendo o modo correto de se viver, e procuramos de todas as formas adaptar as circunstâncias à nossa vontade e não pensamos jamais em nos ajustarmos à vida que nos rodeia. Assim, se no trabalho as coisas não vão bem, culpamos o comportamento dos colegas, do chefe, etc., e não admitimos que, se fossemos mais flexíveis, não seríamos atingidos pelo procedimento dos que nos cercam.
E na família? Sofremos, se aqueles com quem convivemos não agem exatamente como esperávamos que agissem e pretendemos sempre que eles correspondam aos nossos anseios. E por que não os aceitamos como são e procuramos entender o porquê de seu modo de ser?
À medida que nos agarramos às plantas do fundo do rio para evitar que a correnteza nos carregue, com medo dos novos rumos e novos mundos que iremos conhecer, nossa mente adoece. A mente não está confinada aos nossos limites tão mesquinhos: nossa mente anseia por ampliar-se, por tocar o universo. E, quando a mente adoece, o corpo somatiza. Aí aparece aquela estranha doença nas pernas, porque a situação que vive no momento "não pode continuar assim", ou aqueles acessos de asma, porque "não pode respirar o ar da sua casa", ou ainda aquela úlcera ou aquela gastrite por estar "engulindo situações" que lhe fazem mal.
Se o problema está na mente, não adianta querer sanar o corpo, porque qualquer terapia não seria definitiva. O primeiro passo para a verdadeira cura está na mudança interior, na capacidade de saber procurar a própria felicidade na compreensão e na adaptação constante às situações que se apresentam. A mente se solta, aprende a curtir a maravilhosa experiência que é viver porque, se soltarmos as plantas do fundo, "o rio terá prazer em nos erguer à liberdade e o nosso verdadeiro trabalho é essa viagem, essa aventura".
     Texto de Márcia Villas-Bôas

sexta-feira, 27 de maio de 2011

SOLIDÃO - Osho

Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos.
Solidão faz parte da nossa natureza, mas não estamos conscientes disso.
Então permanecemos como estranhos para nós mesmos,
em vez de enxergar nossa solidão com beleza e alegria,
silêncio, paz e felicidade de existência.
Nós a confundimos com abandono.
Mas se você for dentro de sua solidão, ficará surpreso!
Pois o centro dela não é completamente vazio.
Lá reside a solitude.
E uma vez que você conhecer a beleza de sua solitude,
você será uma pessoa completamente diferente.
Se você conhece sua solitude, em cada instante de solidão
você não estará só.
Solitude significa meditação.
Um homem que sabe ficar sozinho, sabe como ser meditativo.
Sua solitude é a sua verdade.
Sua solitude é sua divindade.
Em solitude desaparecerá sua personalidade e ego,
e você encontrará vida em si,
imortal e eterna.

Texto de Osho

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PENSAMENTO PARA HOJE - Luiz Antonio Gasparetto

Viver, como se fosse o último dia...
Trabalhar, como se fosse para Deus...
Gostar de todos, como se fosse amor...
Libertar-se, como se estivéssemos no fim de todas as dores.
Olhar tudo como se fosse obra de arte.
Caminhar, como se estivéssemos nas nuvens.
Abraçar a todos, como se fossem nossos filhos.
Perdoar, como se nunca tivéssemos sido ofendidos.
Desapegar, como se não tivéssemos mãos.
Cooperar, como se não houvesse luta.
Sorrir, como se tudo fosse uma brincadeira.
Recomeçar, como se fosse a última chance.
Em qualquer ação, o importante é fazê-la com classe,
como se fosse pela primeira vez,
consciente de que o tempo não volta
e que tudo é para sempre.

Texto de Luis Antonio Gasparetto 

terça-feira, 24 de maio de 2011

HORA DE REFLETIR...

Se teu corpo pesar
e se tornar mais lento,
se teus passos cambalearem
pelos caminhos da vida,
se tua mente se cansar
de seguir teus pensamentos,
chegou o tempo de refletir!
Escorrega de mansinho
para dentro da tua Paz
e medita.

Extraído de "Arquivos da Transcendência", de Márcia Villas-Bôas

domingo, 22 de maio de 2011

O RIO E O OCEANO - Osho

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós. Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem !! Avance firme e torne-se Oceano!!!

Texto de OSHO

sábado, 21 de maio de 2011

UM DIA, A LUZ...

E tu estarás onde estiver a tua consciência,

no seio da flor, na nuvem que passa.

E quando fechares os olhos verás maravilhas;

o futuro não te reservará surpresas

pois ele só existe nas limitações da tua objetividade.

E o que for objetivo não te porá grilhões,

pois no mundo da Luz  não existe lugar para o cativeiro da alma.

E tua consciência liberta elevar-se-á nas asas do teu amor,

E tu te integrarás à consciência que te criou

à sua imagem e semelhança.

Extraído de "À Sua Imagem e Semelhança", de Márcia Villas-Bôas

O PODER DAS PALAVRAS




quarta-feira, 18 de maio de 2011

NO COMEÇO...

...No começo, disse Deus aos Criadores:

“Façam o Homem à sua imagem e semelhança e limitem suas percepções dentro do alcance dos seus sentidos, para que não se ofusque com a visão do ilimitado.

Porém, coloquem em seu coração a semente do Amor, protegida pela força interior, e em sua mente estabeleçam uma conecção com o universo.

Por fim, plantem em sua alma uma intensa saudade, de raízes profundas, que possam crescer  cada vez que olhar para o céu, crescer tanto, que um dia farão explodir a força interna, liberando o poder do Amor que se elevará à sua mente rompendo os limites de sua percepção sensorial e estabelecendo no nível consciente sua eterna ligação com o universo.”
                                        Márcia Villas-Bôas

terça-feira, 17 de maio de 2011

A GLÂNDULA PINEAL - palestra do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira

Apresentação da palestra completa do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira: "A Glândula Pineal: novos conceitos e avanço nas pesquisas",
O Dr. Sérgio Felipe de Oliveira é Mestre pelo Instituto de Ciências Biomédicas de São Paulo, atua nas áreas de de Neurociências, clínica médica e psiquiatria. É diretor clínico do Pineal Mind - Instituto de Saúde e criador do projeto Uniespírito.

Parte 1: http://youtu.be/RrqlT7OdTAE
Parte 2: http://youtu.be/bnLUOfFaEFE
Parte 3: http://youtu.be/BRY41_pvIxI
Parte 4: http://youtu.be/3Gl6unmMbz8
Parte 5: http://youtu.be/HpZoni-LQic
Parte 6: http://youtu.be/HTgiJjBumD4
Parte 7: http://youtu.be/r7HGTdp7tsM

domingo, 15 de maio de 2011

DE ALMA PARA ALMA - Wagner Borges

Às vezes, você acha que perdeu sua alma. Mas isso não é real.
Na verdade, você frequentemente se esquece de sua parte espiritual.
Esquece-se de escutar o seu próprio coração.
E isso acarreta um sério desencontro psíquico, de você com você mesmo.
E, como você mesmo diz, até parece que está faltando uma parte sua.
E qual é a solução para você consertar essa fenda psíquica?
Talvez a causa disso esteja simplesmente em aceitar a si mesmo.
E em reconhecer que há uma essência espiritual em seu próprio coração.
Uma parte sua que precisa de atenção e carinho.
Talvez você esteja com medo de reencontrar-se consigo mesmo.
Ou, talvez, o vazio interior pelo qual você se deixou levar, esteja aumentando.
Aliás, há quanto tempo você não faz uma prece?
E há muito que você não tira um tempo para mergulhar em si mesmo.
Ou seja, você mesmo vem solapando o seu próprio equilíbrio consciencial.
Ah, você precisa fundir sua mente com seu coração, numa só consciência.
E, como você sabe, meditação não é apenas sentar-se em determinada posição.
E nem se trata de fechar os olhos e ficar cochilando e divagando mentalmente.
Meditar é integrar-se consigo mesmo e, assim, ficar em paz e harmonia.
Significa integrar-se com a própria Vida, numa aceitação serena da existência.
E também é o despertar da clara compreensão para com todos os seres.
E não será isso que uma parte sua está lhe pedindo, intuitivamente?...
Que você dê atenção ao seu lado espiritual, e o reconheça claramente?
Você pediu uma mensagem que lhe explicasse a causa de seu desconforto.
Então, aqui está ela, nessas linhas, de alma para alma.
E se você vai refletir e considerar isso, quem sabe? Afinal, a decisão é sua.
E trata-se de sua própria consciência. E de sua vida...
E não há nenhuma mágica capaz de transformar alguém da noite para o dia.
Contudo, se você tiver boa vontade e paciência, talvez algo aconteça...
E você não estará sozinho nessa jornada de reencontro consigo mesmo.
Porque outras consciências, extrafísicas, bondosas e amigas, o inspirarão...
Mas só se você se abrir realmente... E orar e agradecer o dom da Vida.
E reconhecer, em você mesmo, o Poder Supremo que está em tudo.
Chame-o de Deus, Alá, Jeová, Mãe Divina ou Pai Celestial, tanto faz...
Pois Ele não liga para convencionalismos, e só vê o Amor no coração.
O que Ele quer é ver você integrado e feliz.
E, quem sabe, ao ler essas linhas, talvez você já esteja se abrindo...
Sim, de formas que você nem imagina, e que só Deus conhece.
Que a Luz mais clara e o Amor mais formoso o acompanhem em sua jornada.

P.S.:
Imagine um conta-gotas.
Preencha-o com uma luz líquida suave.
E, depois, pingue essas gotas de serenidade em sua cabeça.
Deixe que elas interpenetrem o seu cérebro, irrigando-o de paz.
E também deixe que elas desçam ao seu coração, levando-lhe Amor.
E, então, apenas descanse e sinta-se integrado.
Fique em paz, na serenidade da consciência clara*.

(Texto inspirado espiritualmente por um  dos mentores extrafísicos que me orienta na jornada
consciencial.)


- Nota:
* Muito embora esse texto esteja direcionado para uma pessoa da cidade de Caxias do Sul, na serra gaúcha, penso que o mesmo poderá ser útil para reflexão de outras pessoas – inclusive, eu mesmo. Então, estou disponibilizando-o em aberto para todos.
 

Paz e Luz.

Texto de Wagner Borges

sábado, 14 de maio de 2011

CONQUISTA A TUA LIBERDADE

"Não te comprometas  com as coisas do mundo,
pois elas te prenderão  em pesados grilhões;

não te comprometas  com as coisas do espírito,
pois nenhuma crença te dará a liberdade que anseias.

Ouve tua Divindade interna,
ela te mostrará as bases de uma filosofia somente tua,
mas a única capaz de te levar ao encontro da Luz."

Extraído de "Arquivos da Transcendência", de Márcia Villas-Bôas

quinta-feira, 12 de maio de 2011

PENSAMENTO PARA HOJE - Deepak Chopra

Pratique o silêncio e você adquirirá um conhecimento silencioso.
Neste conhecimento silencioso está um sistema computacional
que é muito mais minucioso, muito mais preciso, e muito mais poderoso
do que qualquer coisa que esteja contida nas fronteiras do pensamento racional.

(Deepak Chopra)

terça-feira, 10 de maio de 2011

ONDE ESTÃO OS DEUSES?

As mitologias falam de deuses responsáveis pela criação do mundo e dos homens,  que durante séculos guiaram o nosso destino.
Mas onde estão eles agora?
Não acho que os deuses tenham nos abandonado à nossa própria sorte.
Acredito que existe uma terrível dificuldade na comunicação entre criadores e criaturas e essa dificuldade é mostrada na própria mitologia; talvez por diferença de freqüência vibratória, talvez porque nosso equipamento físico ainda não esteja adequado a esse tipo de recepção, ou talvez porque a preocupação com o mundo exterior é tão grande que nos esquecemos de olhar para dentro.
Mas o caminho que leva para dentro de nós mesmo, e ao conseqüente encontro com os deuses é longo e doloroso, pois implica na mudança dos valores que nos foram impostos ao longo da vida. É sofrer, sangrar e chorar até que uma luz se acende em nosso interior e nos mostra a melhor estrada a seguir.
Penso que essa busca começou no início de nossa própria existência. Não fosse assim, por que então aquela sensação esquisita de estar num lar que não é o nosso, numa família que não é a nossa? Por que aquela certeza de que nossos verdadeiros irmãos estão em algum outro lugar do universo?
E quando os olhos procuram as estrelas, tentando evocar alguma recordação, vem  aquela saudade inexplicável. Saudade do universo? Saudade da origem? Saudade dos deuses? Saudade de que?
Um dia, finalmente, os olhos aprendem a procurar, descobrem onde buscar, encontram o caminho que leva ao interior e os segredos da alma começam a ser revelados; e vem então a busca de  novos horizontes, novos conhecimentos.
Como um espectador de sua própria vida, vê seu mundo de crenças desmoronar aos poucos. Vão-se os amigos e  todos os antigos valores viram fumaça... E chega a solidão, mas uma maravilhosa solidão... e jamais volta a procurar fora aquilo que está lá dentro; escuta a linguagem dos deuses e descobre que eles sempre estiveram muito perto, ao alcance do coração e da mente.
São  muitos os que procuram... mas procuram fora. Acreditam que é preciso ir em busca de um guru ou de um lugar santificado para alcançarem... o que? Se perguntamos o que buscam, as respostas são muito vagas. Trilham estradas íngremes e difíceis e  provam das amarguras que o buscador encontra até descobrirem  que ninguém pode lhes dar aquilo que só vão encontrar no universo infinito de sua alma.
Texto de Márcia Villas-Bôas


domingo, 8 de maio de 2011

A CRIANÇA E O AMOR

Era uma criança muito pequena e muito triste.
Tão pequena, que o mundo inteiro tomava proporções gigantescas  ante seus olhos amedrontados.
E as pessoas que a cercavam cresciam como monstros disformes sempre prontos a devorá-la.
Tão triste, que parecia abrigar em seu coração toda a tristeza do mundo,
e as lágrimas que lavavam seu rosto não aliviavam a dor que lhe oprimia o peito.
Sofria de saudade...
Saudade daquela estrela bonita que brilhava nas noites limpas, saudade do Sol, saudade do espaço.
E não encontrava na Terra o que preenchesse o vazio que trazia na alma.
Vazio cheio de saudade, vazio cheio de dor, vazio cheio de pranto, vazio cheio de escuridão.
E a criança caminhava pelo mundo, tropeçando nos obstáculos criados pela matéria,
sujando os pés na poeira da estrada, sujando o corpo na poeira da vida.
E quando chorava, suas lágrimas banhavam-lhe o pequeno corpo e ele resplandecia.
A criança olhava-se surpresa, sem compreender, porém,  o porquê daquela névoa azulada que a envolvia após o pranto.
E continuava a caminhar sozinha pela estrada, com medo de enfrentar o mundo de gigantes que a maltratavam.

Um dia, em sua caminhada, a criança viu uma luz que deslumbrou seus olhos já acostumados às trevas. Dirigiu-se para essa luz e viu-se envolvida por ela.
E dentro dessa luz viu um Ser, lindo como aquela estrela que brilhava nas noites limpas, lindo como o Sol, lindo como o espaço.
Sua roupa de prata  brilhava mais que todas as luzes da matéria reunidas
e seus olhos, ah, seus olhos!...
A criança perdeu-se dentro daquele olhar tão cheio de ternura, tão cheio de amor.
O estranho Ser sorriu e estendeu-lhe a mão.
Suas mãos se encontraram e a criança sentiu uma torrente de Amor e de Luz invadir o vazio de sua alma, e seu coração, cansado de sofrer, palpitou com  aquela torrente de vida que começou a correr-lhe pelas veias.
E a criança, por instantes, perdeu a noção do tempo e do espaço, subiu às estrelas
e o mundo onde vivia pareceu-lhe um pequeno ponto colorido em meio  a milhões e milhões de outros pontos de luz.
Voltou à Terra trazida pela mão que segurava a sua e quando olhou seu próprio corpo,
notou, surpresa, que crescera, crescera tanto que os seres humanos, que antes pareciam-lhe monstros imensos, transformaram-se agora em pequenas e frágeis criaturas, perdidas na escuridão.
Sentiu pena, sentiu Amor.
Estendeu os braços e envolveu-os a todos num único abraço, e deixou verter sobre eles todo o imenso amor que lhe enchia o peito.

Depois, olhou em torno, à procura daquele Ser belo, vestido de prata, de olhar terno,
e não o encontrou.
Sentiam, porém, nas mãos o calor de suas mãos, sentia sua doce presença.
Mas onde estaria ele?
Foi então que olhou para dentro de si e o encontrou.

A Sabedoria Universal tornara-os um só,
reunira num único Ser, a criança e o Amor.

Extraído de “O Grande Encontro” de Márcia Villas-Bôas

quinta-feira, 5 de maio de 2011

A MALDIÇÃO DE CASSANDRA

  Cassandra e seu irmão gêmeo Heleno,  filhos do rei de Tróia, Príamo, foram agraciados por Apolo, ao nascerem, com o dom da profecia.
   Apolo, porém,  vendo Cassandra crescer em inteligência e beleza, por ela se apaixonou. 
   Cassandra, que servia à deusa Atena, recusou seu amor e Apolo, ferido em seu orgulho, retirou da moça o dom da persuasão, isto é, por mais que profetizasse, ninguém acreditaria no que dissesse.
  Cassandra, desesperada porque ninguém a escutava, avisava a todos sobre os perigos que Tróia corria, sobre o fogo que a destruiria, sobre a necessidade de  que tomassem providências sobre o que ocorria em seu Reino para que a desgraça não caísse sobre ele, mas ninguém acreditava em suas palavras. E não escutavam nada do que  dizia, julgando estar a moça completamente enlouquecida.
  Na história de nossa humanidade, foram muitos os que carregaram, e que ainda carregam consigo a maldição de Cassandra. Pelo visto, ao amaldiçoar Cassandra, Apolo estendeu seu anátema a todos aqueles que conseguem   ver um pouco além mas que, quando expõem sua nova visão do mundo, são crucificados, queimados em fogueiras, ou vistos como loucos, coisa que vem acontecendo ao longo da nossa História.
    Será isso apenas mais um capricho dos deuses, ou um castigo para aqueles que ousam pretender mostrar à humanidade o caminho mais rápido e indolor para o resgate de uma cegueira milenar?
Texto de Márcia Villas-Bôas

quarta-feira, 4 de maio de 2011

PENSAMENTO PARA HOJE - Richard Bach

Por mais que sejamos cultos,
por mais que mereçamos,
jamais conseguiremos uma vida melhor
enquanto não possamos imaginá-la
e não nos permitamos alcançá-la.
Richard Bach

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma boa semana

Que esta semana que se inicia nos traga dias de plena felicidade,
que nossas sensações nos mostrem uma realidade construtiva,
aquela realidade que vem do fundo do nosso ser e estimula a criatividade .

Que não sejamos impressionados pelas ilusões que estão ao nosso redor,
que só nos enchem de medo e preocupações.

Que nossa imaginação nos leve às realidades sutís do espírito
e não criem fantasias destrutivas que ameaçam nossa tranquilidade.

Que nossa riqueza interior possa chegar à nossa consciência,
mostrando ser possível espalhar flores nos caminhos que trilhamos.

Uma semana maravilhosa para todos!
Márcia Villas-Bôas